Petrobras promove debate sobre integridade, direitos humanos e respeito às pessoas nas organizações e na sociedade

Postado em 08/12/2023

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Em celebração ao Dia Internacional contra a Corrupção, comemorado mundialmente no dia 9/12, a Petrobras promoveu nesta quinta-feira (6) mais uma edição do evento Diálogos pela Integridade. O debate reuniu especialistas no tema para discutir como lidar com o desafio conjunto de ter a integridade como direcionadora de condutas diárias nas organizações e na sociedade como um todo. Segundo o diretor de Governança e Conformidade da Petrobras, Mário Spinelli, que abriu o evento, a agenda da integridade incorpora muitos outros aspectos como, por exemplo, o respeito às pessoas, que é um dos valores da companhia.

“Este ano tivemos muitos desafios, enfrentamentos difíceis. Mas é por isso que a gente tem que se capacitar e discutir, como nos propomos aqui. É o momento de fazermos um balanço e pensar no futuro”, disse o diretor.

O primeiro painel tratou do conceito da cultura justa, que se baseia na responsabilidade compartilhada entre organizações e funcionários. A ideia foi discutir como lidar com o erro e saber diferenciar o erro de um desvio de conduta intencional. Nesse debate, o diretor Spinelli ressaltou a criação da área de responsabilização disciplinar, que entrou em vigor no mês passado.

Responsabilização

“Quando reestruturamos a diretoria e criamos essa área, algumas pessoas demonstraram preocupação em criar uma cultura do medo na empresa. Mas a ideia é justamente o contrário. A gente quer especializar o trabalho de responsabilização para punir quem precisa ser punido, mas também ter meios de identificar aquela pessoa que comete o erro de forma não dolosa, tentando acertar. Entender qual era a situação quando determinada decisão foi tomada”, explicou o diretor.

Para Edson Dalescio, conselheiro da Comissão de Ética Pública, as unidades de controle das organizações precisam estar mais próximas dos gestores que tomam as decisões e ter a confiança deles para que os erros sejam uma fonte de aprendizado também. Já a  juíza do Trabalho Jessica Martins, que também compunha a mesa, ressaltou sobre a importância de relativizar os valores para entender a importância de admitir os erros e avançar na correção.

Compliance de pessoas para pessoas

Na segunda parte do evento, o tema foi compliance de pessoas para pessoas, com os painelistas Eduardo Pazinato, coordenador de Anticorrupção e Integridade do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC); Felipe Saboya, diretor do Instituto Ethos e Mayra Cotta, sócia-fundadora da Veredas.

“Quando a gente pensa num programa de compliance, a gente pensa, numa visão inicial, num conjunto de regras, políticas e procedimentos. Mas depois a gente percebe que as pessoas é que são o pilar central, o ativo mais importante de um programa e de uma empresa. Por isso, a gente precisa pensar também de que forma as ações de compliance estão impactando a vida das pessoas e como elas se relacionam. E é isso que precisamos discutir. Essa visão mais ampla de olhar para dentro da organização e ver qual está sendo a atuação para criar um ambiente de trabalho mais respeitoso e livre de violência. Além de perceber como as empresas podem influenciar a sua cadeia de fornecedores e zelar pela comunidade a nossa volta”, afirmou a gerente executiva de Conformidade, Renata Elias.

Direitos Humanos

Sobre a relação direta do compliance com os direitos humanos, Felipe Saboya, do Ethos, afirmou que muitas empresas acabaram vendo o compliance como um checklist de atitudes e deixou de lado a cultura da integridade. Mas é preciso tentar ampliar o compliance para outras agendas, que inclua aspectos de direitos humanos, ambientais e sociais, sem desviar o foco do combate a corrupção.

Eduardo Pazinato, do UNODC, ressaltou a questão da integridade como garantia para outros direitos como paz e justiça. E como grandes empresas como a Petrobras podem influenciar a sociedade nessas questões.

A gerente executiva Renata Elias aproveitou a oportunidade para informar os avanços da companhia na questão dos direitos humanos, como as ações contra assédio sexual. A advogada Mayra Cotta, especialista no tema, comentou que 40% das mulheres trabalhadores no país já passaram por situações de assédio sexual e que as empresas precisam estar atentas a isso. E as funcionárias precisam ter uma segurança institucional de que esse tratamento está sendo efetivo, com fluxos que deem conta da solução do caso.

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