Projeto patrocinado pela Petrobras busca aumentar produtividade agrícola da caatinga

Florestando o Semiárido ajuda agricultores familiares a implementarem tecnologias sociais de baixo custo

Postado em 01/07/2022

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Imortalizada em novelas e filmes por suas paisagens de garranchos desfolhados, solos secos, e homens e animais sedentos, a caatinga é na verdade um dos biomas mais ricos do mundo. Trata-se de espaço geográfico resiliente na seca, com mais de 3 mil espécies vegetais e que reage logo nas primeiras chuvas. É também lugar de produtividade agrícola, conforme mostram as ações do projeto Florestando o Semiárido, patrocinado pela Petrobras e com atuação em onze municípios do estado da Paraíba.
 
O projeto Florestando o Semiárido auxilia agricultores familiares na implementação de tecnologias sociais de baixo custo com a intenção de aumentar a produtividade da caatinga. Também atua para reverter um dos maiores empecilhos à produtividade desse bioma: a degradação ambiental, decorrente da exploração comercial excessiva, da colonização até os dias de hoje.
 
“Trata-se de soluções criativas de baixo custo, que transformam a vida de quem vive na caatinga”, diz a coordenadora do projeto, Simone Benevides. Um exemplo dessas soluções criativas são hortas nos quintais. Elas foram viabilizadas a partir de sementes e estrutura fornecidas pelo projeto. A água vem de cisternas — depósitos que captam e armazenam o líquido.
 
Outra tecnologia, em implementação, é uma barragem de tipo base zero. Trata-se de um isolamento, de até um metro de altura e construído com pedras encaixadas sem argamassa. Essa estrutura suaviza a força da água e assim protege o solo, que na caatinga tende a ser arrastado durante chuvas.
 
O projeto Florestando o Semiárido também trabalha na instalação de um sistema simplificado de reuso de água. O líquido utilizado em tarefas domésticas passará por tratamento, após o qual será usado na plantação de espécies forrageiras (utilizadas na alimentação de animais de pequeno porte) e mudas frutíferas.
 
A maior parte dessas tecnologias são desenvolvidas pelos próprios agricultores. Eles trabalham em modelo de cooperativa. “Cada comunidade desenvolve sua própria lógica de sobrevivência e nós contribuímos com informações e estrutura”, diz Simone.
 
As tecnologias sociais são acompanhadas de recuperação ambiental. A ideia é restaurar o bioma caatinga por meio do reflorestamento com sementes nativas, nas regiões do Cariri, Seridó e Curimataú. Ao auxiliar na produtividade agrícola, o projeto Florestando o Semiárido melhora a segurança alimentar. Além disso, incrementa a geração de renda das comunidades e diminui assim a necessidade de migração para as cidades. “O resultado”, diz Simone, “é a conservação do meio ambiente, o aumento da qualidade de vida dos moradores do sertão e a consequente redução do êxodo rural”.  
 
O apoio da Petrobras ao projeto Florestando o Semiárido reflete o compromisso da companhia com projetos socioambientais de impacto transformador e de potencial de grande alcance em número de pessoas atendidas e biomas protegidos. Por meio do Programa Petrobras Socioambiental, a empresa investe voluntariamente em iniciativas que envolvem conservação e recuperação de florestas e áreas naturais e iniciativas que reforcem a resiliência relacionada à escassez hídrica, o que gera benefícios ambientais e sociais. Esses aspectos estão conectados com a necessidade de conservar a biodiversidade e mitigar a mudança climática.

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