7 curiosidades inacreditáveis sobre o gás que usamos para cozinhar
A cor do gás de cozinha mostra se está próximo do momento de trocar o botijão. O cheiro também traz uma informação que pode salvar vidas. Entenda!
O gás natural viaja centenas de quilômetros até chegar a sua casa.
Ele está presente no dia a dia, aquece lares, move indústrias e faz parte da rotina de milhões de brasileiros. Mas, por trás do simples ato de girar o botão do fogão, existe um universo de curiosidades e processos fascinantes, antes e durante a produção do gás que usamos para cozinhar. E, podemos dizer, até quando a chama se apaga.
Prepare-se para descobrir fatos que vão transformar sua percepção sobre esse recurso tão essencial!
Tipos de gás de cozinha
Antes de tudo, é preciso saber que há dois tipos de gás que podem ser usados para cozinhar:
- Gás natural: é extraído dos reservatórios e é encontrado junto com o petróleo. De lá, o gás vem por gasoduto até uma unidade de tratamento de gás, segue para a distribuidora e, finalmente, chega na nossa casa por duto. É o que chamamos de gás encanado.
- GLP: é o gás liquefeito de petróleo. É um mais um produto do processamento do petróleo, assim como a gasolina. Também é um produto do processamento do gás natural (oriundo das unidades de tratamento de gás). É colocado em um botijão de gás para transporte e consumo.
A cor da chama do gás indica se você deve comprar um novo botijão
Sinais de fogo ganham outro significado quando o assunto é gás de cozinha. E mais, te ajudam a entender se está perto da hora de trocar o botijão. A chama azul é um sinal que há muito gás ainda, que o gás está mais puro. Normalmente, acontece quando você acabou de comprar o botijão de gás. Já os tons amarelos e depois alaranjados, principalmente mais escuros, são indícios de que o gás está acabando.
Um dos tipos de GÁS de cozinha é LÍQUIDO?
Sim, o gás é líquido! Calma que a gente explica. O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) é líquido dentro do botijão devido a uma combinação de pressão e temperatura. O principal objetivo da liquefação é o armazenamento e o transporte. O GLP em estado líquido ocupa cerca de 250 a 300 vezes menos volume do que no estado gasoso. Isso permite que uma grande quantidade de energia seja armazenada em um botijão pequeno.
Mas quando ele fica gasoso? O GLP é projetado para voltar ao estado gasoso para ser utilizado. A transição ocorre no momento em que ele é liberado do botijão para queimar.
Ah, existe também o gás natural liquefeito (GNL). Ele é produzindo a partir de um processo de resfriamento extremo. O motivo pelo qual se faz todo esse esforço para liquefazer o gás natural é simples: volume. Ao se tornar líquido, o Gás Natural tem seu volume reduzido em cerca de 600 vezes em comparação com o estado gasoso. Isso significa que, no espaço onde caberia 1 metro cúbico de Gás Natural no estado gasoso, caberiam 600 metros cúbicos de GNL líquido! A gente usa GNL para o transporte marítimo do gás em longas distâncias. Ao chegar no seu destino, o GNL é levado a terminais de Regaseificação, onde é aquecido para voltar ao estado gasoso. Só então ele é injetado nos gasodutos locais para ser distribuído para indústrias e residências.
O cheiro de gás não existe, sim, isso mesmo
“Espera aí, o que é o cheiro que sinto quando vaza gás então?”. Calma, não é um delírio coletivo. O cheiro do gás é adicionado para sinalizar que o gás pode estar escapando. Assim, se você notar um cheiro estranho, tome providências.
Gás não é usado só no botijão
O uso mais conhecido do gás, natural ou GLP, é no fogão. No entanto, a lista de utilizações dessas fontes de energia é longa.
O gás natural pode ser usado em:
- saunas,
- piscinas,
- lavadoras e secadoras de roupa,
- sistemas de refrigeração,
- lareiras,
- aquecedores de ambiente,
- combustível (GNV),
- matéria-prima de fertilizantes,
- churrasqueiras.
Já o GLP pode ser usado em:
- propulsão de empilhadeiras,
- geração de calor para caldeiras, cortes térmicos e fornos industriais,
- aquecimento de água.
O gás viaja centenas de quilômetros até chegar na sua casa
Siiiim, talvez o gás viaje tanto quanto um mochileiro. E ele usa vários meios de transporte para isso como gasodutos, navios e caminhões. Para você ter uma ideia, de uma das nossas plataformas, a Mexilhão, o gás percorre 140 quilômetros até a UTGCA (Unidade de Tratamento Monteiro Lobato), depois 110 quilômetros até Taubaté. De lá, ele ainda vai para diversos gasodutos e deles é distribuído para mais localidades, normalmente, de caminhão.
O gás natural é um combustível mais limpo e nós conseguimos um processo ainda mais sustentável
O gás natural é um combustível mais limpo. Além disso, nós temos processos para produzi-lo com menor emissão. Usamos tecnologias de captura e armazenamento de carbono, com a reinjeção de CO2 no poço. Ou seja, o que era para ser liberado no ar, é devolvido para seu local de origem.
Ainda temos ações para compensação de emissões. Em algumas unidades, como a UTGCA, erguemos uma floresta com 95 mil mudas de Mata Atlântica, também produzimos nossa própria energia com o calor do gás.
E não vamos parar por aí, estamos começando o projeto CCS São Thomé, para capturar e armazenar carbono submarino em Macaé. O programa será uma espécie de laboratório para desenvolvermos novas tecnologias de captura e armazenamento de CO2.
Gás natural é aliado da transição energética justa
Por tudo que já falamos sobre compensação e menor emissão de CO2 na produção de gás natural, você já deve ter entendido que esse combustível é um aliado da transição energética. Afinal, é mais limpo e pode ser produzido com mais responsabilidade ambiental com tecnologias que diminuem as emissões.
Essa fonte de energia está em nosso projeto de descarbonização, que, além de envolver biocombustíveis, combustíveis com parcela de matéria-prima renovável, inclui a menor emissão de carbono das demais fontes de energia.
Entenda como funcionam os processos de descarbonização, tanto de nossas operações quanto de nossos produtos!
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