Você sabia que, nos últimos quatro anos, nós somos a empresa campeã da América Latina no ranking Top500.org, que avalia os maiores computadores de alta performance do mundo?
E, para nos manter no topo desse pódio, vamos renovar nosso parque tecnológico com a aquisição de cinco novos supercomputadores (também chamados de HPCs — High Performance Computers), com investimento total de R$ 500 milhões.
As máquinas — que foram compradas da Lenovo, empresa vencedora da licitação — começarão a ser montadas neste ano e entrarão em operação em 2025. Descubra mais sobre a potência delas e como faremos uso no nosso dia a dia.
Qual é a capacidade computacional das novas máquinas da Petrobras?
O maior dos HPCs, que custará R$ 435 milhões, terá cerca de 73 Petaflops (PFlop). Cada PFlop equivale a 1 quatrilhão de Flops — ou operações por segundo, na sigla em inglês. Na prática, o supercomputador terá capacidade de processamento equivalente a aproximadamente dez milhões de celulares ou de duzentos mil notebooks!
Quer ter uma ideia da capacidade computacional dessa máquina? Quando a instalação estiver completa, ela substituirá, sozinha, três de nossos HPCs atuais: o Fênix, o Atlas e o Dragão, que serão desligados.
Ecoeficiência: capacidade computacional com eficiência energética
O maior dos novos supercomputadores também deverá ser o mais ecoeficiente da América Latina. Ou seja: além de ser líder em em capacidade computacional, ele também terá um enorme poder de processamento em relação à energia consumida.
Para isso, o cuidado com a sustentabilidade também foi levado em conta em todos os detalhes, desde o desenho inicial do computador até a escolha de tecnologias mais eficientes. Até mesmo a sala onde a máquina será instalada foi especificamente projetada para permitir a operação com o menor consumo energético!
Quais serão os usos dos novos supercomputadores?
Com os novos HPCs, podemos identificar com maior precisão áreas potenciais e reduzir o risco exploratório.
Na prática, os supercomputadores serão utilizados pelos nossos geofísicos para processar dados sísmicos brutos e criar um mapa 3D mais nítido e preciso das camadas rochosas abaixo da superfície.
Assim, podemos identificar possíveis reservatórios de petróleo e gás com mais precisão e rapidez, especialmente em águas ultraprofundas e novas áreas exploratórias, como o pré-sal e a Margem Equatorial.
Por que a Petrobras está investindo em supercomputadores?
A aquisição de novos HPCs faz parte da nossa estratégia para manter o parque tecnológico atualizado e nos manter entre as maiores capacidades computacionais da indústria, de acordo com investimentos previstos no Plano Estratégico 2024-28.
Isso nos mantém na vanguarda tecnológica do setor de óleo e gás em relação ao imageamento sísmico em subsuperfície, e também nos permite competir globalmente, atrair parcerias e oportunidades de negócios.
