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Petrobras aprova Decisão Final de Investimento para o desenvolvimento do projeto Sergipe Águas Profundas módulo 2
Projeto estratégico na região Nordeste ampliará a oferta de gás nacional
André Motta de Souza / Agência Petrobras
A Petrobras aprovou a decisão final de investimento para o desenvolvimento do projeto Sergipe Águas Profundas módulo 2 (SEAP II), na Bacia de Sergipe-Alagoas. O projeto é estratégico para ampliar a disponibilidade do gás nacional, além de abrir uma nova fronteira de produção na região Nordeste.
O projeto SEAP II abrange jazidas com óleo leve, considerado de boa qualidade, entre 38 e 41 graus API, pertencentes aos campos de Budião, Budião Noroeste e Budião Sudeste, localizados a cerca de 80 km da costa nas concessões BM-SEAL-4, BM-SEAL-4A e BM-SEAL-10, respectivamente. A Petrobras é operadora das concessões BM-SEAL-4 – com 75% de participação em parceria com a ONGC Campos Limitada (25%) – e BM-SEAL-4A e BM-SEAL-10, onde detém 100% de participação.
Para o desenvolvimento do projeto está em contratação um FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading) no modelo BOT (“Build Operate and Transfer”), com capacidade de 120 mil barris de óleo por dia (bpd) e 12 milhões de m³ por dia, com previsão de conclusão da negociação no 1º semestre de 2026, viabilizando o 1º óleo do projeto em 2030, conforme previsto no Plano de Negócios 2026-2030.
Sergipe Águas Profundas
Além do projeto SEAP II, a companhia tem o projeto SEAP I, que abrange as jazidas pertencentes aos campos de Agulhinha, Agulhinha Oeste, Cavala e Palombeta, localizados nas concessões BM-SEAL-10 e BM-SEAL-11. A Petrobras é operadora das concessões BM-SEAL-11 - com 60% de participação, em parceria com a IBV Brasil Petróleo LTDA (40%) – e BM-SEAL-10, onde detém 100% de participação.
Nova frente de investimentos
Com volume substancial de gás, considerando potencial de ofertar até 18 milhões de m³ de gás por dia, os projetos abrem um novo horizonte de investimentos, trazendo uma série de oportunidades para o setor e para os estados de Sergipe e Alagoas. Além disso, vai viabilizar no país um novo marco tecnológico: a implantação de um projeto de produção em profundidade d´água acima de 2500 metros (alcançando até 3 mil metros), incorporando inovações de última geração.
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