Inovação aberta é o futuro. Mas você sabe o que é?
Entenda o que é a inovação aberta, como funciona na Petrobras e como ela se encaixa no universo da inovação.
Uma ideia raramente é fruto de apenas uma mente. A inovação é fruto de um trabalho coletivo
Desde criança a gente aprende que “duas cabeças pensam melhor do que uma”. Seja você e seu irmão formando dupla no Imagem e Ação, seja o trabalho em dupla no colégio, ou até mesmo aquele dia em que você passou meia hora procurando a carteira em casa e não encontrou, mas assim que sua namorada chegou a carteira foi a primeira coisa que ela viu.
E se duas cabeças pensam melhor do que uma, é óbvio que três cabeças pensam melhor do que duas. E quatro cabeças pensam melhor do que três. E vinte cabeças, de várias áreas de conhecimento diferentes, algumas do mercado, outras do mundo acadêmico, algumas jovens e outras mais experientes, vão com certeza pensar melhor ainda.
Mas não, não estamos falando do maior grupo de estudo já feito para encontrar uma carteira perdida em casa. Estamos falando de Inovação Aberta.
Inovação aberta? Mas eu nem sabia que existia inovação fechada
Um conceito criado pelo professor Henry Chesbrough, da universidade americana de Berkeley, a inovação aberta parte da ideia de que a colaboração entre empresas, indivíduos e órgãos públicos é a maneira mais eficiente de alcançar soluções inovadoras e criativas, seja para o desenvolvimento de novos serviços ou novos produtos.
E essa ideia é inovadora exatamente porque vai contra o formato mais comum de pesquisa – a chamada “inovação fechada” – em que as grandes empresas buscavam apenas dentro de si mesmas as soluções, inovando de maneira vertical e só levando para o mercado produtos e ideias já totalmente desenvolvidos internamente, usando apenas os seus próprios profissionais.
E quais as vantagens disso?
As vantagens são várias. Seja pela redução de custos nas mais diversas etapas – imagine contar não apenas com sua equipe mas com vários profissionais de várias outras empresas e áreas – ou o networking e geração de conhecimento para o mercado, passando pela redução dos riscos de rejeição do produto e o acesso a novos mercados através dos parceiros, a inovação aberta acaba se mostrando uma opção vantajosa para todos os envolvidos.
Além disso, ela pode acontecer em vários formatos, de acordo com a necessidade da empresa. Ou seja, a empresa tanto pode buscar fora de si uma solução para um problema quanto levar para discussão com outros parceiros uma solução que ela já elaborou, além de, é claro, poder desenvolver desde o início a solução já no formato de parceria. As regras não iriam ser rígidas logo para algo que busca ideias criativas.
Não estamos só falando, estamos usando
E sendo a Petrobras uma empresa que tem a criatividade no seu DNA, é claro que já estamos sim trabalhando com inovação aberta. Isso acontece, por exemplo, por meio do Conexões para Inovação, uma série de iniciativas pensadas para intensificar a cooperação entre empresas – grandes, pequenas ou micro – e instituições de pesquisa científica e tecnológica para transformar conhecimento em inovações implantadas.
Conheça mais sobre o universo da inovação aberta e como ela funciona na prática neste episódio do Podcast Nossa Energia. Assista a este papo super interessante de Rita Lisauskas com Alex Dal Pont (Gerente de Inovação em Ecossistemas Empreendedores da Petrobras), Hudson Mendonça (Líder do programa MIT REAP no Brasil e Coordenador/Pesquisador Associado do LabrInTOS da COPPE/UFRJ) e Vinícius Maia (Gerente Setorial de modelos de negócios tecnológicos da Petrobras).
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