O que Street Fighter IV, Photoshop, o Angry Birds e a Petrobras tem em comum?
Vem com a gente conhecer a LUA, uma linguagem brasileira de programação que cada vez ganha mais espaço no mundo
![Programador concentrado programando em linguagem LUA. Ele está olhando para a tela do computador.](/o/adaptive-media/image/12376395/Preview-1000x0/header_NE_Orgulho_Nerd.jpg.1920x0_q85_crop.jpg?t=1707414808000)
LUA, a linguagem de programação Brasileira
Ela está presente em vários lugares. Seja em jogos eletrônicos que vão desde o clássico Grim Fandango que você jogava no seu PC até a febre do Angry Birds, que te fez pela primeira vez se preocupar com o tempo que sua mãe passava no celular. Está presente também no Adobe Photoshop Lightroom e até no Roblox, uma das plataformas de jogos que mais vem crescendo atualmente. Mas de onde surgiu a linguagem LUA, que tanto sucesso faz hoje no mundo da programação?
Uma criação BR de Brasil e também BR de Petrobras
Criada em 1993 numa parceria entre a PUC-RJ e a Petrobras, a linguagem LUA surgiu da necessidade de integrar duas outras linguagens – SOL (Simple Object Language) e DEL (Data-Entry Language) – que eram usadas em alguns projetos de engenharia da empresa. E o resultado foi uma linguagem tão prática e de fácil aprendizado que começou a ser usada em diversos outros ramos da programação, desde jogos até processamento de texto, passando até mesmo pelo controle de robôs, em gigantes da indústria como Microsoft, Verizon, Disney e Intel.
Cada vez mais usada na Petrobras para controlar programas de visualização, processos de módulos de plataforma e scripting de interfaces gráficas, entre outros, ela tem como suas principais qualidades “o design modular e minimalista da linguagem, que a tornou muito eficiente, daí sucesso ao ser usada nos engines gráficos de jogos e em mobile phones”, como ressalta o analista de sistemas do CENPES Ismael Humberto Ferreira. Ismael, que sempre procura usar a linguagem, também reforça o valor da parceria entre a empresa e a PUC-RJ, citando 3 dos principais pesquisadores responsáveis, Roberto Ierusalimsky, Waldemar Celes e Luiz Henrique Figueiredo.
“A participação da Petrobras no design da linguagem foi pequeno, mas o mérito foi ter enxergado valor e investido na criação da linguagem, para resolver um problema nosso que na realidade não demandava necessariamente essa criação. Mas essa posição da Petrobras de incentivo a pesquisa, inovação e desenvolvimento da inteligência nacional foi fundamental para ideia não ter morrido no nascedouro”, complementa o analista, garantindo que os criadores não esperavam que a linguagem fosse fazer tanto sucesso assim.
Nós acreditamos em parcerias e inovação
E a trajetória de sucesso da LUA, que nasceu em uma parceria da Petrobras com a PUC-RJ e hoje permite que criadores independentes ao redor do mundo produzam itens especiais para o seu jogo favorito, é um exemplo não apenas da capacidade brasileira no campo da tecnologia, como também da importância da mentalidade maker e das trocas e parcerias no desenvolvimento de novas conceitos e projetos.
Ideias nas quais a gente, da Petrobras, acredita muito. Por isso, buscamos parcerias com startups, por isso realizamos projetos ao lado de pequenas e grandes empresas, por isso patrocinados eventos como o Rio2C, focados em conexões criativas. Porque a gente acredita que juntos a nossa energia sempre é mais forte e é assim que vamos descobrir hoje as soluções para os problemas do amanhã.
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E sobre a linguagem LUA? Assista ao vídeo do nosso canal parceiro, Brincando com Ideias:
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