6 vezes que o esporte paralímpico fez história
Nosso país é uma potência paralímpica, mas o quanto você conhece sobre essas modalidades?
O esporte paralímpico reúne atletas do mundo inteiro, pessoas com os mais variados talentos e aptidões, em competições de altíssimo nível! Mas você sabia que, por trás das conquistas de hoje, existe muita história para estabelecer as competições paralímpicas como nós as conhecemos?
Então vamos dar aqui uma breve pausa na torcida para descobrir um pouco mais sobre a história desses jogos. Por exemplo, você sabia que a primeira participação do Brasil na modalidade foi há mais de 50 anos? Aconteceu em 1972, na Alemanha.
E tem mais!
Conheça outras informações curiosas sobre o atletismo paralímpico:
1) Como tudo começou?
Após a Segunda Guerra Mundial, em 1945, a Europa deparou-se com a dura realidade dos feridos de guerra. Foi então que o neurocirurgião britânico Ludwig Guttamnn criou a 1ª Competição para Pessoas com Deficiência da História, na Grã Bretanha, a fim de melhorar a saúde mental dos seus pacientes. O resultado foi positivo e o evento que começou com 16 atletas, 4 anos depois, já contava com 130 participantes.
2) A vez dos brasileiros
Mesmo estreando em 1972, o Brasil só conquistou suas primeiras medalhas na modalidade em Nova Iorque (EUA) e em Stoke Mandeville (Inglaterra). Naquele ano, o país faturou 6 medalhas de ouro, 12 de prata e 3 de bronze no atletismo.
3) É tudo igual pra todo mundo?
Nada disso. Adaptações para execuções de provas são feitas mediante a necessidade de cada competidor. Exemplo: deficientes visuais com auxílio de guias, cadeirantes em cadeiras adaptadas, etc. Na natação, por exemplo, deficiências físicas são classificadas nas categorias S1 até S10, enquanto visuais ficam na S11 até S13 e intelectuais na S14. Essas divisões existem para garantir competições justas em todos os esportes e categorias.
4) O "casamento" com os guias
Corredores cegos ou parcialmente cegos podem competir com um guia. Sua função durante a disputa é orientá-los sobre as posições, alertando sobre curvas e orientando se o atleta deve acelerar ou não. E a dupla não corre na mesma faixa, cada um tem a sua.
Thalita Simplício, paratleta do time Petrobras, já conquistou uma prata em Paris e revela que a relação com o guia se assemelha a um casamento: "A gente tem que ser muito parceiro, confiar um no outro. Exige total confiança". E, além de confiança, esse processo exige também atenção, porque o guia nunca pode pisar na linha de chegada antes do seu parceiro, já que isso geraria desclassificação!
5) Grandes estrelas
Daniel Dias, ex-integrante do Time Petrobras, que se aposentou das piscinas, foi um dos maiores medalhistas paralímpicos de todos os tempos, com incríveis 27 medalhas na sua carreira! Mas nomes como Clodoaldo Silva, André Brasil e a nossa Carol Santiago, que já tem sete medalhas além de ser a brasileira com mais ouros, também fazem parte do panteão dos grandes campeões paralímpicos brasileiros!
6) É tudo nosso!
Nas últimas quatro edições dos Jogos Olímpicos o Brasil ficou entre os 10 primeiros colocados no quadro de medalhas, com direito a mais de 70 medalhas nos dois últimos Jogos Paralímpicos! E nos jogos deste ano tem objetivos ainda maiores, buscando se manter no top 5 da competição!
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