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Conheça Fred, Jorge e a ciência na recuperação das florestas

Saiba mais sobre esse reflorestamento que deu frutos. Soluções já são replicadas em outros biomas brasileiros, como Caatinga, Cerrado e Floresta Amazônica

Atualizado em 14/10/2024

Postado em 19/01/2024

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Setenta e oito mil m2. Essa é a área que, há quase uma década, foi reflorestada pela Petrobras na região de Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo. Mais do que “a Petrobras”, na verdade, são colegas como o engenheiro ambiental Fred e o biólogo Jorge, entre outros, que realmente fazem esse trabalho acontecer. A dupla se orgulha de trabalhar no nosso Centro de Pesquisas (Cenpes), desenvolvendo projetos de recuperação ambiental em vários biomas brasileiros, em parceria com instituições de pesquisas de todo o país.

No caso de Caraguatatuba, Fred e Jorge atuam juntos com a Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato, realizadora do projeto, e já ajudaram a plantar mais de 20 mil mudas de diferentes espécies nativas. Lá, o projeto condicionante ambiental de ecologia e restauração de ecossistemas é colocado em prática por meio de um termo de cooperação entre a Petrobras e a Universidade de São Paulo (USP), recuperando a área de preservação ambiental permanente do Rio Camburu, que margeia a Unidade.

 

Atuação do Centro de Pesquisas

“Trabalhamos em projetos que auxiliam na recuperação de passivos ambientais degradados e, muitas vezes, não existe no mercado uma solução pronta. E é aí que entra o Cenpes, para desenvolver pesquisas, testar diversos tipos de experimentos em laboratório e em campo para solucionar e recuperar essas áreas”, explica Jorge Paes.  

“Não é toda empresa que tem um centro de pesquisas como o nosso. Essa é uma preocupação da Petrobras. Aqui no Cenpes, esse projeto se transformou em um reflorestamento modelo, um laboratório natural, onde aplicamos várias metodologias ecológicas. Gostaríamos de acompanhar essa floresta por muitos anos mais, para que possamos reutilizar essas experiências de sucesso em outros locais", detalha Frederico Machado.  

É assim que a Petrobras e as instituições de pesquisa geram conhecimento. “É com grande satisfação que a gente diz que todo resultado científico que foi gerado aqui é pioneiro no setor de óleo e gás; nós e as universidades parceiras é que estamos gerando essa tecnologia e lançando os principais resultados”, complementa Fred.

O engenheiro Fred e o biólogo Jorge, ambos lado a lado com o uniforme da Petrobras.
O engenheiro Fred e o biólogo Jorge

Conhecimento científico

“Estamos maravilhados com os resultados desse projeto, que não foi só de reflorestamento. Junto com a Petrobras, um grupo de pesquisadores desenvolveu metodologias inovadoras no Brasil, como o plantio em núcleo - e não em linhas, como normalmente é realizado – e buscou soluções para áreas encharcadas e secas no terreno”, explica Jorge. O plantio em núcleo, no qual as espécies são plantadas juntas, teve um resultado melhor para a recomposição florestal pois cada planta foi criando um ambiente mais propício para outras se desenvolverem.

Também eram resultados esperados do projeto a formação de pesquisadores na área de ecologia da restauração. Durante quase uma década, o projeto tem sido objeto de estudo para algumas teses de mestrado, doutorado e trabalhos de iniciação científica, além de publicações em revistas nacionais e internacionais.

Foto aérea de uma das florestas recuperadas pela Petrobras.
A recuperação dessas áreas é importante para a aprovação e continuidade das licenças ambientais que dependem da restauração florestal.

Recuperação de ecossistemas
 

Não é só a Mata Atlântica que recebe cuidados da dupla. “Trabalhamos com várias frentes de recuperação de ambientes degradados: manguezais e restingas, que fazem parte da Mata Atlântica, e também outros biomas, como Caatinga, Cerrado e Floresta Amazônica”, conta Jorge.  

A recuperação de áreas degradadas é importante para a aprovação e continuidade das licenças ambientais que dependem da restauração florestal. “Certamente, essa importância se intensifica com a abertura de novas áreas na zona costeira para instalação de estruturas e empreendimentos para a exploração da camada do pré-sal”, completa.  

Novos termos de cooperação estão sendo assinados para a manutenção do projeto nos próximos anos. Em Caraguatatuba, ele vem sendo monitorado por drones e o resultado é incrível. Recriar uma floresta é, realmente, um trabalho para muito orgulho.

E se quiser saber mais sobre como atuamos na conservação das florestas e outros biomas brasileiros, assista ao episódio A ciência na recuperação das florestas, do podcast da Petrobras, o Nossa Energia. Nele, a apresentadora Rita Lisauskas conversa com Frederico Santos Machado (Engenheiro de Meio Ambiente do nosso Centro de Pesquisas) e Marcelo Ferronato (vice-presidente da Ação Ecológica Guaporé – Ecoporé), projeto patrocinado por nós. Venha saber mais sobre como a ciência e a tecnologia estão contribuindo para preservar os ecossistemas em nosso país.

 

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