Urucu: reflorestamento de espécies protegidas
O Urucu é uma das espécies protegidas nativa da Floresta Amazônia. Explore como a Petrobras faz parte do reflorestamento da cobertura vegetal.
Andre Motta de Souza
No meio da maior floresta tropical do planeta, há petróleo, energia e um grande trabalho de desenvolvimento sustentável — plantado com mudas de ingá-de-metro, pau-de-balsa, munguba, açaí-solitário, seringueira e andiroba, entre muitas outras espécies nativas da região de Urucu.
Urucu é sinônimo de energia e desenvolvimento sustentável bem no meio da Amazônia.
Conservar é preciso
A floresta amazônica é o lar da maior biodiversidade do mundo. Estima-se, por exemplo, que cerca de 10% de todas as espécies de plantas e animais que temos no nosso planeta — e alguns que só existem por lá.
Por isso, trabalhar para conservar e preservar as espécies nativas — em todas as áreas — é tão importante.
Ao trabalhar para conservar as matas, estamos contribuindo para garantir a continuação de uma história que ainda está sendo lida por todos nós e que impacta a vida de milhões de pessoas dentro e fora da Amazônia.
Além do mais, é sempre importante destacar a importância da conservação da Amazônia para o controle das mudanças climáticas, correto?
O que podemos fazer para conservar a Amazônia?
Imagine uma área com mais de 40 mil espécies de vegetais e dezenas de milhares de animais. Essa é a Amazônia.
E para garantir que ela continue com essa diversidade, a gente precisa fazer a nossa parte. Mas como fazer isso, afinal?
- Agindo com inteligência para cuidar, monitorar, identificar e catalogar a vida existente em cada região;
- Aprendendo a minimizar qualquer tipo de impacto ambiental, investindo em uma medidas que facilite a recuperação de áreas exploradas;
- Facilitando a reutilização e reciclagem de materiais;
- Adotando políticas assertivas para diminuir nossa pegada de carbono;
- Estimulando a disseminação de informação para a construção de uma cultura mais verde e sustentável, sem abrir mão do desenvolvimento do planeta.
Como nós fazemos isso?
Um dos nossos maiores compromissos é gerar a energia que move o Brasil, protegendo a vida e o futuro. É isso o que fazemos ao promover a biodiversidade e a conservação ambiental de áreas como a Província Petrolífera de Urucu, em Coari, a cerca de 650 km de Manaus (AM).
Ao todo, são mais de 467 milhões de metros quadrados de área verde preservada, com um cuidado constante com a conservação da fauna, flora e dos recursos naturais da região.
Vale destacar que, desde o início da operação da Unidade de Produção da Amazônia, na década de 1980, também trabalhamos para apoiar a restauração de ecossistemas impactados pela extração de petróleo — incluindo o reflorestamento, conservação ambiental e manejo sustentável de todos os recursos utilizados.
Em Urucu, grandes viveiros abrigam mudas de cerca de 80 espécies nativas da Amazônia para viabilizar o programa de reflorestamento.
Desde o início do projeto, já alcançamos o plantio de mais de 1,4 milhão de mudas que foram plantadas na recuperação ambiental. Além da adoção de processos que separação e tratamento de milhões de toneladas de resíduos orgânicos que são transformados em adubo utilizado para a germinação de sementes e desenvolvimento de mudas utilizadas na própria unidade petrolífera.
Urucu como rota para o Carbono Neutro
Todo este trabalho realizado em nossa Unidade de Urucu é importante para a conservação da floresta local, mas também para nos mostrar caminhos sobre como podemos avançar em pautas globais como a descarbonização, sabia?
Não por acaso, hoje, nosso trabalho na Amazônia é considerado um modelo internacional de pesquisa e desenvolvimento sustentável, sendo peça-chave também para o fortalecimento de nosso Projeto Carbono Neutro, um conjunto de medidas que a Petrobras tem tomado para alcançar a descarbonização total das operações até 2050.
Afinal de contas, Urucu mostra como podemos equilibrar desenvolvimento econômico e social, ao mesmo tempo em que geramos conhecimento e soluções para mitigar os impactos ambientais, mantendo toda a riqueza das áreas de exploração.
Sim, porque todo detalhe importa: plantar, cuidar, proteger, reduzir as emissões de gases do efeito estufa, manter os efluentes limpos, garantir água, comida e oportunidade para a população local.
E Urucu mostra que isso é possível, na prática.
Quais são as espécies que estamos ajudando a proteger?
Espalhados pela região da unidade de Urucu, é fácil encontrar animais silvestres, plantas, frutas e outros exemplos que, em muitos casos, só existem naquele lugar — o que significa dizer que cada árvore, cada palmo de terra ou efluente conta para manter tudo em ordem, certo?
É este pensamento que nos faz agir de um modo único: toda vez que uma nova é explorada, é feito todo mapeamento da região. Assim, criamos um inventário completo que inclui a identificação nominal e genética de todas as árvores e características da região.
Somente a partir deste trabalho é que o pedido de licenciamento avança, junto com a formação de um banco de sementes que será utilizado, posteriormente, para recuperar a região explorada seguindo as mesmas condições biológicas da mata original.
Além disso, contamos com um viveiro natural que abriga milhares de mudas de mais de 80 espécies nativas da região. Entre os principais tipos encontrados estão o próprio urucu, e outras árvores como ingá-de-metro, ingá-de-macaco, pau-de-balsa, munguba, açaí-solitário, pacotê, buriti, taperebá e lacre.
Neste espaço também são produzidas mudas de espécies ameaçadas de extinção, como a seringueira, castanheira, copaíba e andiroba.
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