Conheça 5 iniciativas para liderar a transição energética justa
Em nossa jornada rumo à transição energética justa, desenvolvemos produtos mais sustentáveis, parcerias e tecnologias de descarbonização. Conheça algumas delas.
Amostra de Diesel R5
Michel Chedid / Agência Petrobras
A transição para uma economia mais sustentável é essencial para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e preservar o meio ambiente para as futuras gerações.
Nossa meta é neutralizar as nossas emissões de carbono para liderar a transição energética justa até 2050. Ainda faltam alguns anos para o prazo, mas nós já temos diversas iniciativas para diminuir a emissão de carbono sem que a segurança energética seja comprometida. Ou seja, sem que as pessoas fiquem sem acesso à energia, seja por questões financeiras ou indisponibilidade do recurso.
E nossos números mostram que estamos no caminho. Já reduzimos em 41% a emissão de gases do efeito estufa. Te mostramos 5 iniciativas que contribuem para isso a seguir!
1- Diesel R: combustível com parcela renovável
Nós já conseguimos desenvolver um Diesel com parte do conteúdo renovável, é o Diesel R.
Se liga nos destaques deste combustível:
- 60% menos emissão de carbono em comparação com o diesel mineral.
- Podemos usar óleo usado de cozinha neste tipo de combustível.
- Qualquer veículo pode usar o Diesel R, não é necessária nenhuma adaptação.
- O produto é isento de contaminantes, o que garante durabilidade e desempenho dos motores.
2- Novo tipo de asfalto, mais eficiente e mais sustentável
O CAP Pro W 30/45, asfalto especialmente formulado para aplicações em temperaturas reduzidas, é outro produto de baixo carbono da Petrobras. Os benefícios são muitos:
- Economia de energia na etapa de usinagem (preparação do concreto asfáltico).
- Diminuição em cerca de 65% a emissão de gases de efeito estufa.
- 25% de conteúdo renovável na composição.
- Redução de fumos (uma espécie de névoa que se forma e é prejudicial para trabalhadores que trabalham na pavimentação).
- Menor consumo energético (combustível para aquecimento dos agregados).
3- Adesivo anticorrosivo de PET 100% reciclado
Em conjunto com a UFMG, desenvolvemos um adesivo capaz de paralisar a corrosão. O produto é inédito e pode ser usado em plataformas, refinarias e em outras indústrias. E o melhor: é um produto feito de PET, 100% reciclado, chamado de adesivo PET. Também temos parceria com a Karoon Energy.
Entre os destaques do adesivo PET estão:
- Feito com 100% de materiais reciclados.
- Versatilidade: pode ser usado em qualquer superfície metálica com dano na pintura.
- Dispensa lixamento, basta limpar a área com um pano úmido.
- Após a retirada da fita que protege a parte adesiva é só aplicar o material à superfície que necessita de reparo, impedindo que a corrosão se alastre.
- Em ambiente marinho, com corrosão mais agressiva, é possível paralisar a corrosão até que equipe técnica seja mobilizada.
Temos um plano de abrangência aprovado e vamos expandir o teste de campo com o adesivo em plataformas das Bacias de Campos, Santos e Espírito Santo. Queremos avançar no desenvolvimento da aplicação e formato do produto e estamos consultando o mercado para identificar parceiros para fabricação e comercialização após o teste final.
Conheça mais sobre o adesivo anticorrosivo e sobre a mulher que lidera este projeto.
4- Pesquisa de potenciais modelos de negócio na economia de baixo carbono
Nós nos unimos à AcerlorMital Brasil para estudar negócios de baixo carbono. Formalizamos a parceria ao assinar um Memorando de Entendimento. Essa parceria, chamada tecnicamente de cooperação ampla, tem como objetivo inicial desenvolver um hub de CCS (captura e armazenamento de CO2).
Entre os destaques do memorando e desta parceria estão:
- Conciliação de aspectos ambientais, sociais e econômicos.
- Estudo para viabilização de comercializar o Hub de CCS, possibilitando implantação em outros lugares.
- Potencial para contribuição do setor siderúrgico.
- Evita que o CO2 chegue à superfície.
- O memorando também visa explorar energias renováveis, hidrogênio e combustíveis de baixo carbono.
5- FPSO Marechal Duque de Caxias ampliou produção de petróleo e diminuiu a emissão de CO2
O navio-plataforma Marechal Duque de Caxias, do tipo FPSO, chegou no pré-sal da Bacia de Santos em maio de 2024 e desde então faz a extração de óleo e gás com a reinjeção de CO2.
Ou seja, os gases do efeito estufa não chegam a sair do fundo do mar. Aliás, bota profundo nisso, já que a extração é feita no pré-sal, em águas ultraprofundas.
Destaques desta iniciativa:
- Uso de uma tecnologia pioneira, com patente nossa, o HISEP: é um equipamento que faz a separação do óleo e do gás no fundo do oceano, de onde faz a reinjeção do gás rico em CO2.
- O HISEP tem potencial de aumentar a produção e desafogar a planta de processamento de gás da superfície.
- Redução de emissão de CO2, já que o gás nem chega à superfície.
- Ampliação da produtividade: são até 180 mil barris de óleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás adicional, tudo isso diariamente. A capacidade instalada de produção do campo passou para 590 mil barris diários de petróleo.
Esse aumento na produção é muito relevante em um contexto de demanda crescente de energia. Visto que o petróleo é uma das principais fontes, conseguir maior produtividade ao mesmo tempo que diminui o impacto ambiental com a reinjeção de CO2 é uma ação impactante para a transição energética justa.
Quer saber o que mais estamos fazendo para liderar a transição energética justa no Brasil?
Conheça nossa página Energia em Transformação
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