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Exploração e produção para garantir a energia necessária à sociedade

Mergulhamos em águas ultraprofundas para atravessar desafios e explorar novas maneiras de unir tecnologia e sustentabilidade na produção de óleo e gás.
Plataforma de petróleo no mar. Há um colaborador com EPIs de segurança em um dos corredores.

Para chegarmos ao topo, mergulhamos o mais fundo possível

Na busca pelo petróleo, encontramos maneiras de transformar continuamente o mercado de Exploração e Produção (E&P) em alto-mar (offshore) e em terra firme (onshore). Nosso foco está na busca por ativos rentáveis em águas ultraprofundas, que abram caminhos para diversificar negócios de baixo carbono e promover a descarbonização das operações — da nossa empresa e de nossos fornecedores.

Para isso, unimos forças com grandes players globais de energia para criar novos projetos e investimos em tecnologias e equipes de excelência técnica. Nossa exploração e extração de petróleo é, principalmente, uma maneira de produzir um futuro melhor para todos. Mergulhe com a gente e descubra como!

Mas como é feita a extração de petróleo offshore, afinal de contas?

1. Exploração: a caça ao tesouro

Tudo começa com a aquisição do direito de explorar uma área. No Brasil, os contratos para exploração de petróleo são regidos por três Marcos Regulatórios: concessão, partilha de produção e cessão onerosa.

Com isso em mãos, iniciamos o estudo da área por meio de avaliações geológicas e geofísicas. E vamos a fundo: nossos geocientistas analisam desde os movimentos tectônicos do local e o comportamento dos fluidos — óleo, gás e água — no reservatório, até as características das rochas da região, para saber como e quando elas se formaram.

Feito tudo isso, usamos tecnologia avançada para identificar os locais mais prováveis de encontrar petróleo e as posições ideais para um primeiro poço.

2. Desenvolvimento da produção: estudamos o passado para definir o futuro

Nesta etapa, damos início à concepção e contratação de sistemas de produção de petróleo, o que inclui as plataformas, os sistemas submarinos, a perfuração de poços e mais.

Ao avaliar as variáveis naturais, marítimas e econômicas, surgem novos questionamentos e definições: quantos poços serão perfurados? Qual será o melhor sistema de elevação a ser utilizado? Qual tipo de plataforma será instalado?

Após o planejamento e a execução desses detalhamentos, damos início à produção de petróleo.

3. Produção: onde a magia acontece

Enfim, estamos prontos para produzir petróleo. Na prática, a produção consiste em extrair o petróleo, o gás natural e a água dos poços produtores com plataformas desenvolvidas especificamente para esse fim. Depois, escoamos os fluidos para um sistema em que eles serão separados e tratados para serem utilizados ou reinjetados.

E o que acontece quando um sistema de produção chega ao fim?

Estudamos soluções viáveis para atuar com responsabilidade do início ao fim do ciclo de produção. Para isso, usamos muita — mas muita! — tecnologia para executar o descomissionamento de nossas plataformas de forma segura para as pessoas e o meio ambiente.

De onde vem o petróleo da Petrobras?

Bacia de Campos

Bacia de Santos

Outras bacias

Um verdadeiro gigante dos mares

Se hoje somos líderes mundiais em tecnologia para exploração e produção em águas profundas e ultraprofundas, devemos isso à Bacia de Campos. A região é uma das principais e mais produtivas bacias offshore de petróleo e gás do mundo desde a década de 1970, e temos energia para crescer muito mais.

Foi o celeiro de diversas inovações que revolucionaram o mercado global e que cravaram o nosso nome na lista dos maiores e mais inovadores produtores de petróleo e gás offshore do mundo.

Mapa mostrando onde fica localizada a Bacia de Campos no Brasil

A maior bacia de extração de petróleo do Brasil é nossa

A Bacia de Santos sempre esteve à frente do seu tempo. Nossas primeiras atividades na região começaram ainda na década de 1970, mas a tecnologia e o conhecimento da época limitavam nosso potencial de produção de petróleo. A solução, então, foi pausar nossas operações e desenvolver tecnologias pioneiras próprias e em parcerias.

Décadas depois, voltamos a investir na perfuração e na produção de poços na Bacia de Santos. Em 2009, produzimos o primeiro óleo do pré-sal na Bacia, que hoje reúne os maiores campos produtores do país, como Tupi e Búzios.

Confira alguns dos principais campos de petróleo da Bacia de Santos

Campo de Búzios

É o maior campo do mundo em águas ultraprofundas. Atingiu, em junho de 2023, a produção acumulada de 1 bilhão de barris de óleo equivalente (boe), passados apenas cinco anos desde que o ativo iniciou sua operação.

Esse resultado se deve à alta produtividade por poço em Búzios, à evolução do conhecimento acumulado nos campos do pré-sal e à utilização de tecnologias de última geração desenvolvidas para ampliar a eficiência dos reservatórios. 

Campo de Mero

É o terceiro maior campo de petróleo do pré-sal do mundo, atrás apenas do Campo de Búzios e do Campo de Tupi — todos localizados nas águas ultraprofundas da Bacia de Santos. Para ter uma ideia, os campos de Búzios e Tupi representavam, em julho de 2023, cerca de 51% da nossa produção.

Seu reservatório é de altíssima produtividade. Apenas oito meses após entrar em operação na região, nossa plataforma FPSO Guanabara atingiu a capacidade de 180 mil barris de petróleo por dia.

Presença nacional que é referência mundial

Além das bacias de Campos e de Santos, também exploramos e produzimos óleo e gás em outras 17 importantes bacias no Brasil. No total, são mais de 100 plataformas de produção instaladas.

Confira nosso mapa de atuação

Mapa mostrando todas as bacias produtoras marítimas e terrestres

FPSOs: o sistema definitivo e mais moderno de produção de petróleo

Após a extração, o petróleo precisa passar por um processo de tratamento, coleta e envio para terminais logísticos. Com a criação dos FPSOs, tudo isso é feito ainda em alto-mar.

Os FPSOs são unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência, e sua sigla vem do inglês: Floating Production, Storage and Offloading. Por não exigirem a instalação de infraestrutura de oleodutos, já que fazem o repasse do óleo a navios-tanque, os FPSOs tornaram-se a alternativa mais eficiente e moderna para suprir a demanda energética.

Somos a maior operadora de FPSOs da indústria mundial, e nosso pioneirismo só cresce. Estamos investindo na implantação de 14 novas unidades no período 2024-2028, dez das quais já foram contratadas.

Conheça mais sobre as unidades FPSOs

Imagem do Card

Dados referentes à plataforma FPSO P-58, e podem variar de acordo com outras unidades.

 

Conhecer nossas plataformas

Veja a listagem completa nas páginas 73 e 74

Uso de FPSOs para explorar o pré-sal e produzir óleo mais limpo

O pioneirismo das unidades também é sustentável. Um número crescente de FPSOs da Petrobras já utiliza as tecnologias CCUS e Hisep para também separar o CO2 do óleo extraído e reinjetar diretamente no solo. Esse processo reduz consideravelmente a liberação de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera e, ainda, aumenta a produtividade dos poços de petróleo.

Atualmente, as 21 plataformas que operam nos campos do pré-sal são equipadas com tecnologias para reduzir emissões de carbono, aumentando a eficiência da produção. Somado a isso, os campos do pré-sal têm emissões menores do que a média global. A resiliência da produção de petróleo com baixo custo e baixas emissões vai assegurar os recursos necessários para a transição energética justa e sustentável.

Exploramos ideias para produzir um futuro mais sustentável

O Brasil tem todas as condições para ser pioneiro global na transição energética justa, inclusiva e sustentável. E a Petrobras tem as condições — e o plano — para liderar essa jornada por aqui. Nosso compromisso é buscar a continuidade na melhoria da eficiência em carbono de nossas atividades de E&P.
 

Desde 2009, já alcançamos uma redução de 50% na intensidade de emissões de GEE nas atividades de E&P. Este resultado vem de ações relacionadas a melhorias de eficiência energética, redução de perdas e maior aproveitamento de gás com redução da queima em tocha, além de melhorias de contabilização e inventário de emissões.
 

Confira algumas tecnologias que estão fazendo a diferença:

Pré-sal

A transição e a segurança energéticas são prioridades da indústria global de energia

Nosso propósito é minimizar não apenas os impactos ambientais de nossas atividades, mas também os sociais. Por isso, utilizamos as mais modernas tecnologias em áreas de nova fronteira. Afinal, uma atuação digital e orientada por dados permite não apenas a construção de melhores modelos preditivos e a maior previsibilidade, como também aumenta a eficiência, impulsiona os resultados e reduz a intensidade de carbono das operações. 

Expandimos nossas áreas de E&P e transformamos nossas operações para garantir que todas as pessoas tenham oportunidades de acesso à energia, considerando o custo, a infraestrutura de distribuição e um tempo mínimo de adequação. 

Nesse sentido, nosso planejamento estratégico enxerga as novas fronteiras de E&P como atividades fundamentais para suprir a demanda energética, enquanto viabiliza recursos para uma transição justa, segura e acessível para fontes renováveis.

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